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Dr. Cícero Galli Coimbra – Esclerose Múltipla e Vitamina D – entrevista 29/01/2013

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Causas da Esclerose Múltipla 16/07/2012

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Ainda temos muito que aprender sobre o que desencadeia o desenvolvimento da esclerose múltipla. Até onde se sabe, a doença não é resultante de uma única causa, e aparentemente tanto seus genes como certos fatores ambientais contribuem para seu risco de desenvolver Esclerose Múltipla.1

Estudos em famílias mostraram que pais, irmãos e filhos de pessoas com esclerose múltipla têm maior probabilidade de apresentar a doença. Esta associação familiar nos diz que a estrutura genética leva algumas pessoas a serem mais susceptíveis à esclerose múltipla do que outras, porém não se pode dizer que um único gene constitua a causa da doença.1

Alguns fatores ambientais também parecem estar envolvidos. Um deles é um vírus comum chamado de vírus Epstein-Barr ou EBV.1,2 É importante lembrar-se de que a maioria das pessoas infectadas pelo EBV permanecem sadias. Entretanto, parece haver uma conexão, uma vez que mais de 99% das pessoas com esclerose múltipla foram infectadas com EBV em algum estágio, e o EBV tem sido encontrado em lesões da esclerose múltipla no sistema nervoso central.1,2

O hábito de fumar também pode ser um fator de risco para a esclerose múltipla. Um estudo recente mostrou que os fumantes tiveram um risco cerca de 50% maior de desenvolver esclerose múltipla do que pessoas que nunca fumaram.1 Estudos anteriores também mostraram que quanto mais você fuma, maior é o risco de desenvolver a doença.1

A região do mundo onde você mora também tem uma forte influência sobre a probabilidade de você desenvolver esclerose múltipla. Em termos gerais, quanto mais longe do equador (aumento da latitude) você morar, maior é o risco de desenvolver a doença.3  Recentemente, baixos níveis de vitamina D foram ligados ao desenvolvimento de esclerose múltipla, o que poderia explicar este efeito geográfico.1,2

1. Ramagopalan SV, Dobson R, Meier UC, Giovannoni G. Multiple sclerosis: risk factors, prodromes, and potential causal pathways. Lancet Neurol. 2010;9:727-739.
2. Bagert BA. Epstein-Barr virus in multiple sclerosis. Curr Neurol Neurosci.2009;9:405-410.
3. Compston A, Coles A. Multiple sclerosis. Lancet. 2008;372:1502-1517.

Fonte: EM:ação

Mitos Sobre a Esclerose Múltipla 15/07/2012

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A esclerose múltipla frequentemente é mal compreendida e, para muitas pessoas, só seu nome já sugere coisas como incapacitação permanente e visões de cadeiras de rodas.1 A verdade é que a esclerose múltipla é uma doença tratável e muitas pessoas com a doença levam uma vida ativa e gratificante

Abaixo estão algumas concepções errôneas sobre a esclerose múltipla e os fatos reais que lhe darão informações e um maior senso de controle sobre a doença.

O Mito: Não existe cura para a esclerose múltipla, assim não há nada que eu possa fazer

Os Fatos: Embora seja verdadeiro que não existe cura para a esclerose múltipla, atualmente existem tratamentos disponíveis para ajudá-lo(a) a controlar sua Esclerose Múltipla e os sintomas que você possa estar apresentando. Os tratamentos para tratar a esclerose múltipla são conhecidos como terapias modificadoras da doença, ou DMTs. Além disso, existem muitas outras maneiras de permanecer saudável, positivo e não deixar a EM tomar conta de sua vida.

Assim como ocorre com muitas outras doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, milhares de pessoas encontraram maneiras de combinar medicamentos, alimentação, exercícios e mudanças de estilo de vida para controlar suas EMs. Um simples exercício rotineiro, como caminhar, nadar ou andar de bicicleta regularmente, e uma dieta sensata rica em frutas frescas, vegetais e grãos integrais, fazem uma grande diferença.1 Converse com seu médico sobre todas as coisas que você pode fazer para ter um impacto positivo sobre sua vida.

O Mito: Eu nunca mais vou poder trabalhar ou fazer minhas atividades regulares

Os Fatos: A maioria das pessoas com EM encontra maneiras de evitar que a esclerose múltipla imponha o que elas podem ou não fazer. A maior parte das pessoas com EM é ainda capaz de fazer coisas que sempre fizeram e de realizar atividades diárias típicas. É claro que a esclerose múltipla é diferente de pessoa para pessoa, e pode ser imprevisível. Porém, se você for pró-ativo, pensar positivamente e estiver engajado em lidar com sua doença, não existe razão para acreditar que a EM não possa ser controlada.

O Mito: Mais cedo ou mais tarde vou acabar numa cadeira de rodas

Os Fatos: A esclerose múltipla é tratável e a maioria dos pacientes pode controlá-la com terapia. Atualmente, existem muitas DMTs que provaram retardar a progressão da doença e reduzir os surtos. Algumas terapias comprovaram retardar a progressão da incapacidade em pessoas com EM e a necessidade de usar apoios para andar. Começar o tratamento cedo e permanecer firme com o mesmo são importantes. E lembre-se de que os pesquisadores continuam a trabalhar em novas terapias que visam tornar o controle da EM ainda mais fácil.

O Mito: Todas os tratamentos para a esclerose múltipla são iguais

Os Fatos: Existem muitas diferenças entre os tratamentos atualmente disponíveis para EM. A boa notícia é que você tem escolhas, e pode pesar os prós e contras dos diferentes tratamentos com seu médico para verificar qual melhor atende suas necessidades de longo prazo. Faça um pouco de pesquisa e compare as diferenças, e não deixe de falar com seu médico.5

O Mito: Uma vez que a esclerose múltipla pode se desenvolver lentamente, posso esperar para começar a tomar medicação

Os Fatos: Os especialistas acreditam que escolher uma terapia e iniciá-la tão cedo quanto possível pode fazer uma grande diferença. As pesquisas mostram que parte do dano que a EM pode causar não é reversível, de forma que identificar e tratar a doença logo constitui a melhor maneira de retardar sua progressão e reduzir o número de recorrências ou ataques. Apenas você e seu médico podem decidir quando iniciar o tratamento, e que terapia faz mais sentido para você. Mas as pesquisas mostram que quanto mais cedo você começar, melhores podem ser os resultados. 2

O Mito: Como eu tenho esclerose múltipla, meus filhos também terão a doença

Os Fatos: A esclerose múltipla não é classificada como uma doença hereditária, o que significa que você não passará automaticamente a EM para um filho que venha a ter. No entanto, existem estudos sugerindo que as crianças que têm pais com EM podem ter maior probabilidade de desenvolver a doença. Desse modo, se você estiver grávida ou está pensando em ter filhos, converse com seu médico.

O Mito: Ter um surto significa que minha medicação não está funcionando

Os Fatos: A EM é muito imprevisível e diferente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem não apresentar surtos (recorrências), ao passo que outras podem sofrer estes problemas com frequência. A melhor maneira de manter controle da sua EM e verificar se seu plano de tratamento está funcionando é fazer exames regulares como, por exemplo, de ressonância magnética, e conversar com seu médico.

O Mito: A EM é uma doença fatal

Os Fatos: Se você der uma olhada nas estatísticas, a expectativa de vida das pessoas com EM é praticamente a mesma da população geral. De fato, as pessoas com esclerose múltipla estão sob risco das mesmas coisas que a população geral, tais como câncer, doença cardíaca e AVC. As pessoas com EM raramente morrem em função da EM por si só.3

É claro que existem formas de EM que progridem rapidamente e encurtam a vida de uma pessoa, mas esses casos são raros. Existem outras complicações como infecções e depressão grave que podem criar problemas, especialmente se não receberem tratamento. No entanto, em termos gerais, as pessoas uma vida longa apesar de suas EMs.3

O Mito: Eu tive uma infecção e isso definitivamente desencadeou minha esclerose múltipla

Os Fatos: Apesar de ter sido identificada há mais de 150 anos, a esclerose múltipla permanece envolta em certo mistério. A causa da EM não é conhecida, embora existam vários fatores que podem ter um papel na doença. Esses incluem a raça, etnia, genética e fatores ambientais. As mulheres têm maior probabilidade de desenvolver EM, assim como as pessoas de descendência do norte da Europa.4 Alguns estudos sugerem que certos vírus (como os vírus da varíola, herpes e catapora) podem contribuir para o desenvolvimento de EM, porém ainda não foi encontrada uma ligação conclusiva com qualquer causa viral.5

Sintomas 12/07/2012

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Sintomas comuns da esclerose múltipla

A esclerose múltipla afeta cada pessoa de maneira diferente. Devido à esclerose múltipla poder afetar diferentes funções do cérebro, as pessoas experimentam uma ampla variedade de sintomas.  Mas existem alguns sinais comuns da esclerose múltipla, a maioria envolvendo o equilíbrio, a visão, a memória, os movimentos ou a função sexual, incluindo:1

  • Fadiga – sentir-se cansado e não ter muita energia é uma queixa comum das pessoas com esclerose múltipla
  • Dormência – muitas pessoas relatam sensação de dormência ou de formigamento em partes do corpo
  • Problemas de equilíbrio – uma perda do equilíbrio é um sintoma precoce comum da esclerose múltipla
  • Dor crônica – mais da metade das pessoas com esclerose múltipla sentem algum tipo de dor
  • Dificuldade para andar – problemas de mobilidade são um dos sintomas mais comuns da esclerose múltipla
  • Espasticidade – algumas vezes, os músculos ficarão enrijecidos ou com cãibras, tornando difícil movimentar o membro afetado e causando dor
  • Depressão – o estresse de lidar com uma doença como a esclerose múltipla pode frequentemente levar à depressão. A depressão é uma condição grave, assim é importante que as pessoas com esclerose múltipla que apresentam depressão conversem com seus médicos.
  • Problemas sexuais – o dano aos nervos causado pela esclerose múltipla pode algumas vezes afetar o funcionamento sexual da pessoa
  • Problemas na bexiga – a esclerose múltipla interfere com o funcionamento da bexiga, o que pode resultar em uma variedade de sintomas, desde urgência leve até incontinência urinária.

Uma das razões pelas quais a esclerose múltipla pode ser uma doença que confunde e provoca frustração é que ela nem sempre é fácilmente diagnosticada, e nem todas as pessoas apresentam os mesmos sintomas. Algumas pessoas têm muitos sintomas, enquanto outras têm poucos; algumas pessoas têm sintomas leves, enquanto outras podem ter doença mais grave; para algumas, os sintomas vão e voltam, enquanto para outras eles podem perdurar. O importante é se lembrar que existem tratamentos eficazes para muitos desses sintomas, de forma que qualquer pessoa que apresente sintomas novos da esclerose múltipla deve conversar com seu médico sobre tratamento.1

Tipos de Esclerose Múltipla 11/07/2012

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O que é síndrome clinicamente isolada?

Também conhecida como CIS, a síndrome clinicamente isolada é o primeiro episódio clínico causado pelo dano à mielina e dura pelo menos 24 horas. Por exemplo, uma pessoa pode relatar um problema de visão e ser diagnosticada com neurite óptica com base em uma única lesão. As pessoas com CIS não podem ser diagnosticadas como tendo esclerose múltipla, uma vez que não atendem suficientemente aos critérios e podem ou não desenvolver esclerose múltipla. Algumas pessoas que apresentam CIS iniciam logo o tratamento, enquanto outras esperam, após conversas com seus neurologistas. Não existe uma resposta certa ou errada, uma vez que cada caso é diferente de outros.3